Por
João Alves Júnior
Nessa
nossa vida de estudante, não são raros os momentos que defrontamos com nossos
limites, ou, até passamos a conhecê-los: a ansiedade diante de uma apresentação
em público; a dificuldade para compreender uma matéria, ou termos e conceitos
novos; a apreensão por um resultado; o próprio cansaço físico da empreitada de
estudos conciliados com a vida profissional ativa. No entanto, é sábia a
comparação do limite como fronteira, que, só se pode ir a novos lugares, quando
a encontramos e temos a atitude de ultrapassá-la e seguir adiante.
Muitas
coisas que nos foram difíceis quando criança ou há tempos, hoje, podem já nos
ser tão fácies, que, nem precisamos de muito esforço mental para o fazer, de
tanto que repetimos isso na vida - na verdade se tornaram automáticas - como
andar, falar, dirigir etc. Algo que precisou ser aprendido pelo nosso
consciente, tornou algo gravado em nosso inconsciente. É questão de tempo,
esforço e disciplina.
A
Engenharia, de fato, tem muito a nos ensinar e, principalmente, seus mestres e
professores - e aqui faço menção direta aos meus. E não o digo apenas em razão
de conteúdo didático e teórico, mas também em aprendizado de vida partilhado.
Em
nossas últimas provas realizadas, referente ao segundo bimestre letivo do 3º
período de Eng. Civil do INESP/FUNEDI/UEMG, um de nossos grandes professores (o
mesmo que nos diz sempre em suas aulas que “fácil
é o que você sabe, difícil é o que você não sabe”), disse o seguinte: “Engenheiro tem de saber tomar decisão”;
e nos propôs um exercício de uma questão, que, poderíamos resolvê-la em casa e que,
no dia da prova, poderíamos substitui-la por qualquer uma das questões da avaliação
(de 6 questões) que tivéssemos dúvida enquanto sua resolução correta, mas,
teríamos de ter certeza da escolha, pois a questão da prova assinalada para a
substituição, mesmo que estivesse correta, não seria nem mesmo corrigida... E
assim foi feito!
Aqui,
não faz tanta diferença destacar, se, a escolha da questão substituída na prova
por nós alunos, foi realmente acertada ou não, pois, a mensagem essencial que
importa, é que quando formos realmente Engenheiros, precisaremos, de fato,
saber o que estamos fazendo e ter certeza de nossas escolhas... Pois, “Engenheiro
é um cara que sabe cálculo, física, tem bom senso e sabe aplicar”.
Gostaria
de manifestar minha solidariedade a todos os professores da Fundação
Educacional de Divinópolis – FUNEDI/UEMG, que, a partir de Setembro de 2014
será absorvida pela Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, em razão de
Lei Estadual já regulamentada. A permanência do atual corpo docente, principalmente
os professores Engenheiros, no curso de Engenharia Civil é incerta devido às
condições desfavoráveis oferecidas pelo Estado para suas permanências. Torço
para a permanência do atual corpo docente, em especial, ao do nosso curso de
engenharia civil que é composto praticamente todo, por mestres e doutores de enorme didática e experiência docente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário